segunda-feira, 21 de março de 2011

CRONOGRAMA

ATIVIDADE/MÊS MarçoAbrilMaioJunhoJulho
Coleta de dados     
Introdução     
Revisão Teórica     
Conceitos      
Contexto     
Estudos de Referencia      
Levantamento de Dados     
Proposta      
Entrega     

domingo, 20 de março de 2011

REVISÃO TEÓRICA

Tópicos abordados.
·         Cultural: o entendimento da catástrofe no enfoque de algumas culturas; Brasil, Chile e Japão.
·         Conceitos de: - Habitação
                         - Abrigo
                         - Abrigo provisório.
·         Estudos e estratégias de acampamentos, aplicação, gestão, e organização social, estrutural, e a logística empregada.
·         Modulação desses acampamentos com relação a referencia, tipologia e o funcionamento.
·         Abrigo mínimo, e o perfil das famílias
·         Tecnologia dos materiais.
·         Defesa Civil brasileira

quarta-feira, 16 de março de 2011

LOCAL

            A escolha do local, resultara de um processo de pesquisa e de desenvolvimento do tema abordado. De antemão, concentrarei as pesquisas na região sul mas especificamente em Santa Catarina.

POSSIBILIDADES DE ESTUDOS DE CASO

Prototipo Puertas – Moradia de Emergência
 Cubo Arquitectos -  Pelayo Fernández, Daniel Soffia, Nicolás Venegas.




















Campo de Refugiados
Felipe de Carvalho
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte


8ª BIA – Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo
Expo Estudantes - 1º prêmio
Beni Goltsman Barzellai, Guilherme Lozinsky, Mariana Magalhães Costa e Patrícia Tinoco
PUC- RIO











































Mobile Dwelling Unit (MDU) - Unidade Móvel de Habitação 












































Candangolândia  - 1956
Abrigava os pioneiros que trabalharam na construção da nova capital brasileira.

REFERÊNCIAS

ANDERS, Gustavo Caminati. Abrigos temporários de caráter emergencial. Dissertação de mestrado. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de São Paulo, 2007. 


ORNSTEIN, Sheila. Avaliação pós-ocupação (APO) do ambiente construído. São Paulo: Studio Nobel, 1992. 223 p.
CASTRO, Antônio Luiz Coimbra de. Manual de desastres. Vol. I - Desastres Naturais. Brasília, 2003. 86p.   


ECHAVARRIA, M, Pilar. Arquitectura Portatil. Entorno Impredecibles. Oceano,2005. 300p.
GUERRA, Abilio; FIALHO, Roberto Novelli. O arquiteto e a cidade contemporânea. São Paulo: Romano Guerra, 2009. 111 p.


KRONENBURG, Robert. Flexible: arquitectura que integra el cambio. Barcelona: Blume, 2007. 239 p.
KRONENBURG, Robert. Portable Architecture. Barcelona: Springer Verlag, 2008. 160 p.
OBENAUS, Caroline Elisa. Abrigos Provisórios de Caráter Emergencial. Trabalho Final de Graduação. Curso de Arquitetura e Urbanismo, do Centro Universitário de Jaraguá do Sul, 2009. 
ROGERS, Richard; GUMUCHDJIAN, Philip. Cidades para um pequeno planeta. Barcelona: G. Gili, 2001. 180 p.

domingo, 13 de março de 2011

ABRIGO UNIVERSAL/INTRODUÇÃO

                 Fenômenos naturais são eventos espontâneos produzidos pela natureza, sem a intervenção direta do homem. Causando em muitos países grandes catástrofes, devastando cidades, afetando o funcionamento de comunidades, causando perdas de vidas, prejuízos e danos materiais. A vulnerabilidade dos seres humanos fica mais em evidência no "pós-catástrofe". Fragilizados, dependem de apoio de terceiros para recuperar o mínimo de dignidade, e da disponibilização de abrigos por órgãos  públicos, que em muitas vezes são insuficientes e inadequados de infra estrutura para atender tantas famílias nessa mesma situação.
                "A necessidade por abrigo torna-se fundamental em uma situação de emergência. Um abrigo pode ser uma das chaves para salvar vidas e prolongar a sobrevivência" ¹  
               Tratando-se de "abrigo emergencial", com características de estruturas portáteis, desempenhando funções que estruturas fixas não cumprem: a empregabilidade em casos extremos é rápida, mesmo em locais de difícil acesso, com a possibilidade de serem reutilizadas posteriormente. 
                Projetar essas estruturas transportáveis considerado apenas determinada  catástrofes, região e país, implica de antemão em diversos fatores históricos, econômicos e logísticos, já estudados por diversos acadêmicos da área, porém "arquitetar" esse mesmo conceito de abrigo, visando a flexibilidade para atender diferentes fenômenos naturais, em países extremamente opostos, sugere soluções adequadas, considerando, além das características  já citadas, os aspectos sociais, culturais, climáticos, tecnológicos e a dimensão dessas tragédias. Para assim fornecer de maneira adequada soluções para a realidade social desses locais.
                Com o intuito de amenizar o sofrimento, e os futuros importunos, os quais abrigos dispostos em locais já construídos, e de maneira improvisada, empregando a política de compartilhamento de espaços, buscando uma solução que atenda diferentes  formas de entender e usá-los, proporcionando-lhes maior conforto psicológico, privacidade e segurança.
                O presente trabalho tem como objetivo, encontrar respostas para atender os desabrigados no âmbito mundial, visando não só sua necessidade de abrigo , mas sim o convívio social que cada um possuía fora da sua residência, recuperando suas diferentes relações externas para com seus vizinhos, amigos e familiares, para assim retomarem, mesmo que lentamente suas vidas, podendo superar de maneira mais amena sua relação direta com a catástrofe. Além de buscar soluções mais rápidas para o "pós-catástrofe". 
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¹ ANDERS, Gustavo Caminati. Abrigos temporários de caráter emergencial. Dissertação de mestrado. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de São Paulo, 2007, pg. 55