quinta-feira, 28 de abril de 2011

3. PREFAB HOUSE - "CASA PRÉ-FABRICADA" Andrew Maynard


2. MICRO-COMPACT HOME - "CASA MICRO COMPACTA"

            O conceito do espaço móvel desenvolvido pelo H.C. Lee Architects, L Haack e J. Höpfner Architekten, e por pesquisadores e designer de Londres e da Universidade Técnica de Munique. O "m-ch" (figura 01) como e chamado, teve seu inicio em 2001 pelo professor de Arquitetura e Desing Richrd Horden e, lançando em 2005 com patrocínio da O2 Germany.












            A proposta (figura 02) surgiu em resposta a necessidade temporária de espaço dos estudantes, empresários, esportistas e para lazer em finais de semana. O conceito da equipe combina técnica de espaços pequenos de boa qualidade, utilizados em aviões, pequenos apartamentos, iates e carros. Segundo o site de divulgação, viver em um "m-ch" significa concentrar-se no essencial pois "menos é mais"














             A estrutura é composta por madeira, revestida em alumínio, com  isolamento em poliuretano. As molduras de portas e janelas são em alumínio com vidro duplo e, as paredes externas podem ser utilizadas como painel de propaganda para os patrocinadores. 




































ANÁLISE CRÍTICA 

            O projeto atende as necessidades mínimas de duas pessoas, em curta permanência, mostrando-se eficiente ao receber estudantes.
            Ao pensarmos nesse espaço como futura unidades habitacional, dadas as proporções, torna-se impróprio, com relação a circulação e as aberturas, limitadas em 60 cm, impossibilitam à acessibilidade. O espaço fica restrito ao cubo, prejudicando futuras ampliações.
            Há soluções adequadas e relevantes, como por exemplo: a captação de energia solar; o impacto mínimo sobre o solo, podendo ser implantado em qualquer terreno; as cores utilizadas, que auxiliam na iluminação natural; a forma de organização das áreas internas, separando, as áreas secas das molhadas, através de um corredor central; e as variações na modulação com outras unidades, transformando-as em vilas.

1. UNIT 0322 - "UNIDADE 0322"

            A equipe da INTERMODAL DESIGN, reconhecendo a necessidade de que as pessoas devem ser rapidamente atendidas  após um desastres, concebe um abrigo de rápida instalação, e que permite um crescimento ordenado a longo prazo, possibilitando a personalização das suas habitações, transformando-a em residência.  
            A UNIT 0322 (figura 01) foi criado para atender as necessidades do Haiti e Chile durante o período de 2010, os quais foram tumultuados por desastres naturais nesse período.

            Com a meta inicial de abrigar as vitimas, já cumprida, os proprietários podem transformar seu espaço em uma casa( figura 02).
           






             Segundo a empresa as vantagens incluem o crescimento estável e, a participação do usuário, o ajudando a estabelecer o senso de propriedade.

           







             A resposta imediata é fundamental, principalmente se forem seguidos por danos ainda maiores (inverno, furacões, etc.). Para isso a proposta utiliza  contêiner "CORE 10" por já estarem prontos e estocados em grande quantidade. Basta ser depositada no local necessário (figura 03), que a estrutura fornece as quatro paredes, teto e piso, tudo em aço, fornecendo o abrigo necessário, resistente e seguro para eventuais catástrofes.


           






             Além do contêiner, a proposta utiliza painéis SIP para montar e compor rapidamente o interior do espaço. Esse kit (figura 04) pode ser facilmente montado no local por mão-de-obra não qualificado. E ao longo do tempo, poderá acrescentar janelas e portas, pois todas as paredes são capazes de suportar tais modificações, fazendo com que a casa se torne próprios usuários.


            






             Conforme a tabela 01, observa-se os itens disponibilizados para que o abrigo cumpra as necessidades básicas.

           
           










            Abaixo observa-se a planta baixa e elevações das unidades propostos pela empresa. 










ANÁLISE CRÍTICA  

            A proposta da equipe da INTERMODAL DESIGN é interessante, pois o atendimento quase imediato aos desabrigados através de abrigos familiares, que tem como objetivo transformar-se em habitação permanente. Evitando assim, com que se desloque muitas vezes essas pessoas tão abaladas, amenizando seu sofrimento.  Com relação a personalização desses espaços, aparentemente ocorre de maneira muito superficial, entende-se através dessa analise que, os espaços, as aberturas estão prontamente dispostos, pois o contêiner é uma estrutura rígida, dificultando tais modificações pelos próprios usuários.    
            Com a junção de três contêineres, obtêm-se uma área de 49,45m² aproximadamente, mostrando-se adequado para tornar-se residência, considerando-a para uma família de quatro integrantes.
            O contêiner por ser rígido, dificulta o transporte para áreas distantes do local onde é armazenamento, para isso, teria que se disponibilizar grandes quantidades de caminhões para o transporte, inviabilizando a proposta.

segunda-feira, 21 de março de 2011

CRONOGRAMA

ATIVIDADE/MÊS MarçoAbrilMaioJunhoJulho
Coleta de dados     
Introdução     
Revisão Teórica     
Conceitos      
Contexto     
Estudos de Referencia      
Levantamento de Dados     
Proposta      
Entrega     

domingo, 20 de março de 2011

REVISÃO TEÓRICA

Tópicos abordados.
·         Cultural: o entendimento da catástrofe no enfoque de algumas culturas; Brasil, Chile e Japão.
·         Conceitos de: - Habitação
                         - Abrigo
                         - Abrigo provisório.
·         Estudos e estratégias de acampamentos, aplicação, gestão, e organização social, estrutural, e a logística empregada.
·         Modulação desses acampamentos com relação a referencia, tipologia e o funcionamento.
·         Abrigo mínimo, e o perfil das famílias
·         Tecnologia dos materiais.
·         Defesa Civil brasileira

quarta-feira, 16 de março de 2011

LOCAL

            A escolha do local, resultara de um processo de pesquisa e de desenvolvimento do tema abordado. De antemão, concentrarei as pesquisas na região sul mas especificamente em Santa Catarina.

POSSIBILIDADES DE ESTUDOS DE CASO

Prototipo Puertas – Moradia de Emergência
 Cubo Arquitectos -  Pelayo Fernández, Daniel Soffia, Nicolás Venegas.




















Campo de Refugiados
Felipe de Carvalho
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte


8ª BIA – Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo
Expo Estudantes - 1º prêmio
Beni Goltsman Barzellai, Guilherme Lozinsky, Mariana Magalhães Costa e Patrícia Tinoco
PUC- RIO











































Mobile Dwelling Unit (MDU) - Unidade Móvel de Habitação 












































Candangolândia  - 1956
Abrigava os pioneiros que trabalharam na construção da nova capital brasileira.

REFERÊNCIAS

ANDERS, Gustavo Caminati. Abrigos temporários de caráter emergencial. Dissertação de mestrado. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de São Paulo, 2007. 


ORNSTEIN, Sheila. Avaliação pós-ocupação (APO) do ambiente construído. São Paulo: Studio Nobel, 1992. 223 p.
CASTRO, Antônio Luiz Coimbra de. Manual de desastres. Vol. I - Desastres Naturais. Brasília, 2003. 86p.   


ECHAVARRIA, M, Pilar. Arquitectura Portatil. Entorno Impredecibles. Oceano,2005. 300p.
GUERRA, Abilio; FIALHO, Roberto Novelli. O arquiteto e a cidade contemporânea. São Paulo: Romano Guerra, 2009. 111 p.


KRONENBURG, Robert. Flexible: arquitectura que integra el cambio. Barcelona: Blume, 2007. 239 p.
KRONENBURG, Robert. Portable Architecture. Barcelona: Springer Verlag, 2008. 160 p.
OBENAUS, Caroline Elisa. Abrigos Provisórios de Caráter Emergencial. Trabalho Final de Graduação. Curso de Arquitetura e Urbanismo, do Centro Universitário de Jaraguá do Sul, 2009. 
ROGERS, Richard; GUMUCHDJIAN, Philip. Cidades para um pequeno planeta. Barcelona: G. Gili, 2001. 180 p.

domingo, 13 de março de 2011

ABRIGO UNIVERSAL/INTRODUÇÃO

                 Fenômenos naturais são eventos espontâneos produzidos pela natureza, sem a intervenção direta do homem. Causando em muitos países grandes catástrofes, devastando cidades, afetando o funcionamento de comunidades, causando perdas de vidas, prejuízos e danos materiais. A vulnerabilidade dos seres humanos fica mais em evidência no "pós-catástrofe". Fragilizados, dependem de apoio de terceiros para recuperar o mínimo de dignidade, e da disponibilização de abrigos por órgãos  públicos, que em muitas vezes são insuficientes e inadequados de infra estrutura para atender tantas famílias nessa mesma situação.
                "A necessidade por abrigo torna-se fundamental em uma situação de emergência. Um abrigo pode ser uma das chaves para salvar vidas e prolongar a sobrevivência" ¹  
               Tratando-se de "abrigo emergencial", com características de estruturas portáteis, desempenhando funções que estruturas fixas não cumprem: a empregabilidade em casos extremos é rápida, mesmo em locais de difícil acesso, com a possibilidade de serem reutilizadas posteriormente. 
                Projetar essas estruturas transportáveis considerado apenas determinada  catástrofes, região e país, implica de antemão em diversos fatores históricos, econômicos e logísticos, já estudados por diversos acadêmicos da área, porém "arquitetar" esse mesmo conceito de abrigo, visando a flexibilidade para atender diferentes fenômenos naturais, em países extremamente opostos, sugere soluções adequadas, considerando, além das características  já citadas, os aspectos sociais, culturais, climáticos, tecnológicos e a dimensão dessas tragédias. Para assim fornecer de maneira adequada soluções para a realidade social desses locais.
                Com o intuito de amenizar o sofrimento, e os futuros importunos, os quais abrigos dispostos em locais já construídos, e de maneira improvisada, empregando a política de compartilhamento de espaços, buscando uma solução que atenda diferentes  formas de entender e usá-los, proporcionando-lhes maior conforto psicológico, privacidade e segurança.
                O presente trabalho tem como objetivo, encontrar respostas para atender os desabrigados no âmbito mundial, visando não só sua necessidade de abrigo , mas sim o convívio social que cada um possuía fora da sua residência, recuperando suas diferentes relações externas para com seus vizinhos, amigos e familiares, para assim retomarem, mesmo que lentamente suas vidas, podendo superar de maneira mais amena sua relação direta com a catástrofe. Além de buscar soluções mais rápidas para o "pós-catástrofe". 
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¹ ANDERS, Gustavo Caminati. Abrigos temporários de caráter emergencial. Dissertação de mestrado. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de São Paulo, 2007, pg. 55